O não premeditado
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Uma das minhas músicas favoritas do CPM 22 é "Antes Que Seja Tarde". Atenção a um trecho da letra:
"Não escolhi te conhecer
Espero sem saber
O que diabos vai acontecer"
Realmente, pessoas entram e saem da sua vida desde que você nasce até o seu derradeiro fim. Quem disse que você teve opções? Elas simplesmente aparecem, sem pedir licença, sem aviso prévio. Tampouco cabe a nós escolhermos se vamos gostar delas ou não; isso simplesmente acontece. Seria bom mesmo se a gente tivesse controle sobre essas coisas, tornaria tudo tão mais fácil.
Na cultura japonesa há a crença de que as linhas do destino não possuem pontas soltas: elas sempre ligam uma pessoa à outra (e não necessariamente existe só uma ponta). Deve ser por isso que quando se perde contato com alguém querido sofra-se tanto. Afinal, era uma linha ligada a você, portanto, uma linha importante.
Quando li "O Pequeno Príncipe" pela primeira vez (nas aulas de religião do colégio de freiras onde estudei), achei extremamente chato. Talvez essa opinião tenha sido um pouco rebelde, baseada na recém auto-descoberta do meu ateísmo. Enfim, eu nunca tinha entendido direito o sentido da mensagem chave do livro: "Tu es responsável por aquilo que cativas". Anos depois, acho que finalmente entendi.
Assim como as pessoas entram e saem da sua vida sem aviso, você também faz isso com elas. O problema não mora no "entrar", mas, sim, no "sair". Porque às vezes você sai tão de repente, tão de sopetão, que assusta o coitado (e se ele for cardíaco?). Você acaba, de fato, se tornando responsável pela pessoa na outra ponta da sua linha do destino. Sem querer, a felicidade dela depende da sua, o seu estado de ânimo é o que determina o sussego dela ou não. O que parecia trivial, se torna uma questão complicada de se lidar e que não pode ser ignorada (apesar de às vezes ser) - muito menos quando se está de acordo com essa opinião (isso torna as coisas astronomicamente piores).
Relações humanas são tão complexas, né?
"Não escolhi te conhecer
Espero sem saber
O que diabos vai acontecer"
Realmente, pessoas entram e saem da sua vida desde que você nasce até o seu derradeiro fim. Quem disse que você teve opções? Elas simplesmente aparecem, sem pedir licença, sem aviso prévio. Tampouco cabe a nós escolhermos se vamos gostar delas ou não; isso simplesmente acontece. Seria bom mesmo se a gente tivesse controle sobre essas coisas, tornaria tudo tão mais fácil.
Na cultura japonesa há a crença de que as linhas do destino não possuem pontas soltas: elas sempre ligam uma pessoa à outra (e não necessariamente existe só uma ponta). Deve ser por isso que quando se perde contato com alguém querido sofra-se tanto. Afinal, era uma linha ligada a você, portanto, uma linha importante.
Quando li "O Pequeno Príncipe" pela primeira vez (nas aulas de religião do colégio de freiras onde estudei), achei extremamente chato. Talvez essa opinião tenha sido um pouco rebelde, baseada na recém auto-descoberta do meu ateísmo. Enfim, eu nunca tinha entendido direito o sentido da mensagem chave do livro: "Tu es responsável por aquilo que cativas". Anos depois, acho que finalmente entendi.
Assim como as pessoas entram e saem da sua vida sem aviso, você também faz isso com elas. O problema não mora no "entrar", mas, sim, no "sair". Porque às vezes você sai tão de repente, tão de sopetão, que assusta o coitado (e se ele for cardíaco?). Você acaba, de fato, se tornando responsável pela pessoa na outra ponta da sua linha do destino. Sem querer, a felicidade dela depende da sua, o seu estado de ânimo é o que determina o sussego dela ou não. O que parecia trivial, se torna uma questão complicada de se lidar e que não pode ser ignorada (apesar de às vezes ser) - muito menos quando se está de acordo com essa opinião (isso torna as coisas astronomicamente piores).
Relações humanas são tão complexas, né?
0 comentários:
Postar um comentário