Cantadas valorizadas

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Sabe aquelas tentativas frustradas de cantadas que você (mulher, claro) ouve de desconhecidos na rua, popularmente conhecidas pela alcunha de “cantadas de pedreiro”? Você (ainda falando das amigas) com certeza já recebeu uma. Ou pelo menos já viu algum amigo ou outro marmanjo colocando-as em prática. Algumas engraçadinhas, outras desconcertantes. Talvez uma ou outra até bem-sucedida. O fato é que todos conhecem as cantadas de pedreiro. Afinal, a criatividade desses nobres trabalhadores da construção não tem fim – nem limites.

E para eternizá-las e elevá-las a um nível digno do prestígio que merecem, elas foram registradas em um livro. Pedreiro é uma série de quadrinhos criada pelo quadrinista campineiro Digo Freitas que retrata o dia a dia desse nobre mestre de obras e suas aventuras na arte de seduzir uma mulher. São mais de quarenta páginas de tirinhas coloridas, e você ainda pode escolher uma (ou criar a sua própria personalizada) para dedicar a alguém num espaço reservado para isso na primeira página.

O Pedreiro é o carro-chefe de Digo Freitas, mas o autor também tem outras séries muito interessantes, que podem ser acompanhadas em seu site, Esboçais.com.br. Ele próprio vira a estrelas em alguns quadrinhos.

Interessou? Então anote aí: o livro Pedreiro pode ser adquirido na loja do Esboçais, em versão impressa e digital (para os leitores mais moderninhos). E se quiser conhecer os outros personagens do autor, não deixe de visitar o site.


*Publicado inicialmente em FactusLiterario.blogspot.com.

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Na contra mão

domingo, 15 de setembro de 2013

A ética e as boas maneiras ditam que devemos fazer o bem e ser corteses, pois um dia poderemos precisar do próximo. Mas na prática, pouca gente entende alguma coisa sobre ética ou se quer se lembra do que significa boas maneiras. Aparentemente ambas as palavras têm perdido cada vez mais seu significado e valor. Pior para quem acredita nelas, que fica fadado a se sentir um eterno estranho no ninho.

Ingenuamente acredita-se que religião tenha algo a ver com caráter e boas maneiras. Na verdade, essa é uma daquelas coisas que deveria ser mais não é. Afinal, tem muito ateu fazendo lá suas boas ações, e uma legião de religiosos convictos que se aglomeram todos os dias em apertadas celas que já não chegam mais para a quantidade de presidiários que comporta. A confusão é tanta que muitos religiosos se desvirtuam e viram fanáticos – que não é mais religioso coisa nenhuma, senão apenas mais um obsessivo.

Às a gente se vê em situações em que fazemos coisas que deixam os outros felizes, mas sem estarmos verdadeiramente “no clima” para isso. Em prol da política da boa vizinhança, nos sacrificamos aos poucos dia a dia, atropelando como um rolo compressor nossas vontades e coisas imateriais – muito mais importante –, como nossos sentimentos e nossa dignidade.

A encruzilhada se apresenta mais claramente à nossa frente de forma proporcional à proximidade do demandante de nós: quanto mais próximo, mais complicado é dizer “não” e mais desgostoso é o sacrifício. Também é certo que se houver aí uma ferida causada pelo ser exigente, o sacrifício chega até a ser mal cheiroso e nauseabundo em medidas igualmente proporcionais.


Aliás, quem escreveu essa tal política se esqueceu de dizer que ela só funciona quando aplicada em duas vias; talvez essa condição tenha ficado para o anexo e o pessoal teve preguiça de ler.

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Sobre Pensamentos Avulsos...

Pensamentos Avulsos são divagações e outras bobagens que saem da cabeça insana dessa que vos escreve. Espaço livre para meu bel prazer de escrever e expor de alguma forma minhas idéias. Como blogueira, eu gosto de comentários; como escritora, eu preciso de críticas. Ambos me servem como uma espécie de termômetro de qualidade para a minha produção. Portanto, por gentileza, colabore. :-)

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