Por que eu gosto do Natal

sábado, 22 de dezembro de 2012


O Natal é uma época verdadeiramente especial. Não digo por causa da religiosidade, mesmo porque eu sou ateia. Mas é uma época repleta de símbolos, e os significados desses símbolos é que mechem comigo.

Uma amiga costuma dizer que, apesar de eu não ter religião, tenho muita religiosidade. E eu também reconheço que tenho muita fé, e isso não tem absolutamente nada a ver com religião. Fé é o ato de se acreditar com todas as forças em algo. E há quem diga que a fé sustente uma pessoa. Pois, sim, a minha fé nos meus sonhos me sustenta, assim como outras versões de fé sustentam outras pessoas.

Se por um lado o Natal é bom, por outro é mais uma data extremamente comercial, da que todos, desde a mídia até principalmente o marketing e o comercio arrancam seu pedaço de forma violenta e voraz. Por todos os lados você é bombardeado pela pressão de dar presentes obrigatoriamente nesta época. Mas e se você não quiser? E se não estiver num bom momento com o presenteado? É o presente que vai comprar a paz entre os lados? Presente é algo que se dá quando se quer agradar alguém; para isso não é necessário esperar uma data especial. Passa-se por uma loja, vê-se algo interessante que pode agradar ao outro e, pronto: presenteia-se. Talvez justamente esta obrigatoriedade de dar presentes em determinadas datas tornam os presentes muito mais valiosos quando vêm em datas em que não são esperados.

Aparte todos os símbolos religiosos do Natal, que são, sim, muito bonitos e dignos de se parar para olhar numa decoração de loja, praça ou casa, o símbolo mais famoso da época é o Papai Noel. As lendas contam que ele vem todos os anos na noite de Natal trazer presentes para as crianças que se comportaram bem. Nunca ouvi falar no que acontece com as crianças que não se comportaram bem durante o ano nas versões brasileiras dessa história, mas na versão americana, a criança pentelha ganha um torrão de carvão. Nesse ponto, nós, brasileiros, levamos mais a sério essa história de perdoar graças ao espírito de Natal.

Mas todos já conhecem essa história, com mais ou menos detalhes. E este é o símbolo especial do Natal, sem o qual nenhuma festa de fim de ano estaria completa, é de fato o Papai Noel. Descartemos o apelo comercial que ele traz indubitavelmente. Há símbolos que significam muito mais do que o que se vê na superfície. Este é um deles. O Papai Noel representa um velhinho fraterno, paciente, acolhedor, que recebe a todos, sem discriminação de forma alguma, para ouvir seus desejos. Mais que isso, ele escuta com um nobilíssimo respeito cada pedido feito, se emociona com isso e, principalmente, dá esperança de que esse desejo se realizará.

Pode ser que sim, pode ser que não, mas o clima de Natal, para mim, parece mais um clima de esperança do que um clima de amor, como se diz por aí. O espírito de Natal nada mais é do que um sentimento coletivo e contagiante típico desta época, que reúne pessoas com sonhos e desejos tão diferentes, com o único desejo de passarem um momento feliz juntos. É um espírito de esperança: no mínimo, a esperança de que no próximo ano será melhor.


Read more...

Como é que é?

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012


Deixe-me ver se entendi bem: Marcos Maia, presidente da Câmara dos Deputados, veio à público em rede nacional esta noite para falar ao povo todo o trabalho que os deputados fizeram durante o ano, que, até onde minha humilde ignorância me permite saber, é o trabalho deles?

O presidente, ainda, decidiu enfatizar um a um os projetos mais polêmicos do ano que votaram e aprovaram. Mas eu, particularmente, achei o discurso meio vago (para não falar do marketing do negócio). Acho que alguns assuntos poderiam ser melhor abordado, afinal, ele tem todo o tempo que quiser para falar, de graça, em rede nacional, não é?

O excelentíssimo presidente poderia também ter falado quantos foram os deputados que foram lá, todos os dias de trabalho, religiosamente, e participaram dessas discussões. Também poderia ter anunciado projetos para cortes de custos, que gerariam receita para setores muito carentes (como Educação e Saúde, para citar duas consideradas quase que unanimemente as bases de uma sociedade). Cortes, estes, que poderiam começar pela redução de “décimos” dos políticos: só o décimo quinto salário já ajudaria bastante outros setores que não o dos políticos. Ou, então, quem sabe uma bonificação menos rentável, como os auxílios terno? Não, porque convenhamos: alguém algum dia já fez entrevista para algum emprego que lhe concedesse uma bonificação a parte especificamente para você gastar com as roupas com que vai trabalhar? Que eu saiba, os gastos com isso de reles mortais como nós sai do nosso próprio salário – e para o salário de um político, aposto que isso nem faria cócegas.

É, presidente, pelo visto você terá que dar o ar de sua graça mais algumas noites para falar sobre alguns outros assuntos que ficaram pendentes. Ou será que não há necessidade?

Read more...

Sobre Pensamentos Avulsos...

Pensamentos Avulsos são divagações e outras bobagens que saem da cabeça insana dessa que vos escreve. Espaço livre para meu bel prazer de escrever e expor de alguma forma minhas idéias. Como blogueira, eu gosto de comentários; como escritora, eu preciso de críticas. Ambos me servem como uma espécie de termômetro de qualidade para a minha produção. Portanto, por gentileza, colabore. :-)

  © Blogger template Writer's Blog by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP