O que é o Natal?

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

O Natal é uma festividade como outra qualquer. É uma data religiosa que para muitos já perdeu o sentido religioso, mesmo que ninguém ouse admitir e ainda se sinta ofendido quando confrontado com tal acusação. Um dia como outro qualquer para muita gente, um dia de festa para tantas outras. Mas o que é o Natal afinal?

Segundo o dicionário Aulete:

4. Litu. Festa de comemoração do nascimento de Jesus Cristo, estipulada como sendo no dia 25 de dezembro (pelo calendário gregoriano), desde o século IV pelos cristãos do Ocidente, e desde o século V pela Igreja católica oriental. A Igreja Ortodoxa (russa e grega) comemora a 7 de janeiro, pois adota o calendário juliano.

A Wikipédia também traz um dado interessante sobre a origem das festividades:

Originalmente destinada a celebrar o nascimento anual do Deus Sol no solstício de inverno (natalis invicti Solis), a festividade foi ressignificada pela Igreja Católica no século III para estimular a conversão dos povos pagãos sob o domínio do Império Romano e então passou a comemorar o nascimento de Jesus de Nazaré.

Essa origem religiosa da data traz consigo todo um misticismo. São várias as sensações diferentes que uma simples data causa nas pessoas. Existe a vontade de estar próximo aos entes queridos, e a obrigação implícita que a data impõe. Também há o apelo comercial: é chato não dar/receber presente de Natal. Até uma reunião de amigos vira motivo para dar presentes: e assim nasceu o amigo secreto. E o que tinha o objetivo de unir as pessoas pelo sentimento foi perdendo sentido e o vínculo que unia as pessoas virou outro: o consumo pelo simples ato de consumir.

Mas existe algo no Natal que é realmente mágico: a união. A toda a volta, você vê pelo menos esforços de minimizar atritos, pelo bem do espírito do Natal. As pessoas querem se encontrar, elas se esforçam para isso. Algumas até tentam estar com todos os parentes, seja do seu lado da família ou do lado do seu parceiro. Há conciliação. Há vontade de que tudo saia bem. Há interesse na reaproximação e no aconchego que só um abraço fraterno consegue proporcionar.

Se Natal tivesse que ser definido em uma só palavra, eu escolheria “união”. Essa é a melhor palavra para definir um dia que não é só uma data, mas um marco no ano. É um dia para perceber que você não está sozinho no mundo, e que tem abraços apertados esperando por você sempre que precisar. É uma época de calor - a melhor expressão para o que se conhece por calor humano. É uma data para se lembrar quão rico se é por ter ao seu lado pessoas queridas que nem sempre conseguem estar por perto e que, às vezes mesmo estando perto fisicamente, não conseguem estar com você o tempo todo. O Natal é o dia para se lembrar de que mesmo com todas as distâncias e obstáculos, você estava bem perto de alguém, mesmo que em pensamento.

Ninguém merece passar o Natal sozinho.


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A forma justa de se cobrar impostos

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Um dos discursos políticos mais batidos em termos de campanhas eleitorais é aquela velha história de que, em um país justo, os mais ricos têm que pagar mais impostos que os pobres. Mas como fazer isso?

Os discursos utópicos inflamados dizem que para que isso aconteça, é só isentar os pobres de alguns impostos e aumentar a quantidade de impostos paga pelos ricos. A França tentou isso, e está cada vez mais encrencada economicamente. Isso porque os mais ricos, achando injusta a cobrança de impostos que passou a ser feita sobre eles, fez o que era mais lógico: se mudaram de país. Alguém tem que pagar impostos; logo, adivinha para quem sobrou?

Se a cobrança de impostos for proporcional, ou seja, calculada em porcentagem, na prática já existirá uma cobrança maior para o rico do que para o pobre. Porém, essa forma pseudossocialista que alguns políticos de massa gritam tanto é extremamente injusta. Nem todo rico nasceu rico; muitos dos abastados nasceram pobres e tiveram muito que trabalhar, estudar e batalhar para conquistar o patrimônio invejável que possuem hoje. É justo, depois de tanto trabalho, retirar dessas pessoas o que elas conseguiram com tanto esforço?

Justo mesmo seria proporcionar a todos uma escolarização de qualidade que formasse as pessoas para a boa administração de suas posses e que as incentivasse a querer mais por meio do trabalho, do estudo e da capacitação. Assim, todos teriam a mesma capacidade de aumentar seus patrimônios e, quem sabe, serem ricos também.

O foco do problema recai injustamente sobre a cobrança de im
postos. Para o bem ou para o mal, uma país precisa cobrar impostos de seu povo. É o dinheiro vindo desses impostos (entre outras fontes) que é destinado ao pagamento de serviços públicos, como hospitais, escolas, postos policiais, etc. O que acontece, no entanto, é que essa grana toda não é bem administrada: ora é desperdiçada sem nenhum cuidado sequer, ora é manipulada em benefício de causas que não favorecem a população como um todo. Assim não há dinheiro que chegue mesmo. E como alguém sempre tem que levar a culpa, melhor dizer que a culpada é a cobrança dos impostos no país, que é injusta e desigual.


Se quiser mais uma opinião sobre o assunto, confira artigo muito bem colocado de Flávio Augusto da Silva, fundador do Geração de Valor, em sua página no Facebook.

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Conto de fadas moderno

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Um dia, sem querer, Cinderella conheceu o Príncipe Encantado. A princípio, nada havia de especial nele, exceto por sua realeza. O príncipe, por sua vez, lhe dizia palavras tão bonitas que Cinderella chegou a considerar por um momento que ele poderia estar falando a verdade e de fato gostar dela. Depois do longo período que foi preciso para criar coragem, a moça foi tirar a dúvida, porém, o príncipe a rejeitou, dizendo que eles nunca poderiam ter um relacionamento.

Cinderella ficou muito triste. Chegou até a sentir raiva de si mesma por ser tão ingênua. Como alguém como o príncipe poderia um dia se interessar por alguém como ela? Não fazia mesmo o menor sentido.

E, como não poderia deixar de ser, a vida seguiu em frente. Cinderella seguiu seu caminho, determinada a não perder sua alegria. Estava empenhada em tirar o príncipe da cabeça. E conseguiu.

Pelo menos era o que ela pensava. Um dia o príncipe, que por coincidência ou força maior – quem saberia dizer? –, havia sumido, ressurgiu. Ela agiu normalmente perante ele, como se nada jamais tivesse acontecido, sem despertar qualquer suspeita. Só que o príncipe voltou a cortejá-la. Agora, no entanto, ela estava mais cautelosa e passou a ouvir as investidas do príncipe de outra forma, mais como elogios, para agradar seu próprio ego, do que como palavras sinceras. O comportamento dele, por outro lado, só a deixava confusa: se antes nunca poderiam se relacionar, porque agora ele continuava a tentá-la? Para ela, tudo não passava de mais um blefe do príncipe, aproveitando-se de sua posição, para se divertir com seus sentimentos.

Um dia, eles se encontraram novamente, em um baile. Ela tentou fingir que não o tinha visto, mas não teve jeito. Ela tentou se esquivar, mas ele era insistente. O príncipe, então, a tirou para dançar. E por mais que quisesse, ela não conseguiu resistir. O sentimento há muito adormecido despertou com todas as forças, guiado pela esperança.

Eles dançaram. Dançaram a noite toda. Dançaram até seus pés ficarem cansados. E foi tudo tão bom, e tão lindo, e tão rápido, que mais aprecia um sonho.

E, como um sonho, no dia seguinte já havia ido embora. Nem muito sentido fazia mais para Cinderella. O príncipe nem se importou em procurar a dona do sapato perdido que encontrara. Na certa deve tê-lo jogado em um porão escuro qualquer, com tantos outros pertences perdidos e deixados para trás em seu palácio. 

E doeu. Doeu muito. Mas um dia a dor passaria.

E, como não poderia deixar de ser, a vida seguiu em frente. A vida não pararia, seja por vontade do príncipe, seja por vontade de Cinderella, seja por vontade de quem quer que fosse. E Cinderella, que já estava mesmo acostumada a ser sozinha, uma hora esqueceu tudo de vez e se conformou com sua vida como ela era e viveu feliz para sempre.

Fim



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Sobre Pensamentos Avulsos...

Pensamentos Avulsos são divagações e outras bobagens que saem da cabeça insana dessa que vos escreve. Espaço livre para meu bel prazer de escrever e expor de alguma forma minhas idéias. Como blogueira, eu gosto de comentários; como escritora, eu preciso de críticas. Ambos me servem como uma espécie de termômetro de qualidade para a minha produção. Portanto, por gentileza, colabore. :-)

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