A forma justa de se cobrar impostos
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Um dos discursos políticos mais
batidos em termos de campanhas eleitorais é aquela velha história de que, em um
país justo, os mais ricos têm que pagar mais impostos que os pobres. Mas como
fazer isso?
Os discursos utópicos inflamados
dizem que para que isso aconteça, é só isentar os pobres de alguns impostos e
aumentar a quantidade de impostos paga pelos ricos. A França tentou isso, e
está cada vez mais encrencada economicamente. Isso porque os mais ricos,
achando injusta a cobrança de impostos que passou a ser feita sobre eles, fez o
que era mais lógico: se mudaram de país. Alguém tem que pagar impostos; logo,
adivinha para quem sobrou?
Se a cobrança de impostos for
proporcional, ou seja, calculada em porcentagem, na prática já existirá uma
cobrança maior para o rico do que para o pobre. Porém, essa forma pseudossocialista
que alguns políticos de massa gritam tanto é extremamente injusta. Nem todo
rico nasceu rico; muitos dos abastados nasceram pobres e tiveram muito que
trabalhar, estudar e batalhar para conquistar o patrimônio invejável que
possuem hoje. É justo, depois de tanto trabalho, retirar dessas pessoas o que
elas conseguiram com tanto esforço?
Justo mesmo seria proporcionar a
todos uma escolarização de qualidade que formasse as pessoas para a boa
administração de suas posses e que as incentivasse a querer mais por meio do
trabalho, do estudo e da capacitação. Assim, todos teriam a mesma capacidade de
aumentar seus patrimônios e, quem sabe, serem ricos também.
O foco do problema recai
injustamente sobre a cobrança de im
postos. Para o bem ou para o mal, uma país
precisa cobrar impostos de seu povo. É o dinheiro vindo desses impostos (entre
outras fontes) que é destinado ao pagamento de serviços públicos, como
hospitais, escolas, postos policiais, etc. O que acontece, no entanto, é que
essa grana toda não é bem administrada: ora é desperdiçada sem nenhum cuidado
sequer, ora é manipulada em benefício de causas que não favorecem a população
como um todo. Assim não há dinheiro que chegue mesmo. E como alguém sempre tem
que levar a culpa, melhor dizer que a culpada é a cobrança dos impostos no
país, que é injusta e desigual.
Se quiser mais uma
opinião sobre o assunto, confira artigo muito bem colocado de Flávio Augusto da
Silva, fundador do Geração de Valor, em sua
página no Facebook.
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