Oficinas Culturais e a má divulgação campineira

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Há alguns anos o Governo de São Paulo oferece oficinas culturais gratuitas em diversas cidades do estado. O negócio é simples: alguém bem intencionado vai lá, apresenta um projeto de oficina e espera pela aprovação. Se aprovada, a oficina se dará de graça para quem quiser participar. Quem estiver interessado deve procurar a sede do projeto da sua cidade (ou região) e se inscrever. A maioria é para público leigo no assunto. Ao final da oficina a pessoa até recebe um certificado – o que sempre é muito bom para o currículo, mas a experiência e crescimento pessoal também são coisas muito legais.

Fácil, né? Pois é. Agora só falta a divulgação. Tem várias oficinas legais que acabam sendo canceladas por falta de quorum, simplesmente porque ninguém nem ficou sabendo delas. Eu amo Campinas, mas às vezes minha cidade linda-do-coração pisa na bola nesse aspecto. Lembrando que ela mesma não está gastando nada com isso, porque o investidor, no caso, é o Estado. Vai saber o que eles pensam que estão perdendo com isso, né? Cada louco com sua loucura...

Bom, alfinetada dada, vou completar a informação. Quem quiser se informar sobre as sedes do projeto Oficinas Culturais e conhecer sua programação é só acessar o site da Associação Amigos das Oficinas Culturais do Estado de São Paulo. Lá, além de programações e endereços, você também encontra outras informações interessantes sobre o projeto, como os objetivos deles.

Fica a dica: já que o Estado está tentando investir de forma útil o dinheiro dos impostos, temos que prestigiar também, né? Falar mal é muito fácil, mas é legal prestigiar boas iniciativas de vez em quando também. Essa é uma forma de motivá-las, não?

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Contra gripe suína, doses cavalares de Jason!

domingo, 30 de agosto de 2009














Hoje é dia de duelo de titãs. De um lado, o primeiro do campeonato, Palmeiras; do outro, o tricolor paulista, São Paulo. De um lado, Ricardo Gomes, que tem se saído muito bem como técnico do tricolor; do outro, um velho conhecido, Muricy Ramalho, que também fez muito pelo time do Morumbi. Eu gostava do Muricy, sabe?

Bom, de qualquer forma, eu já tenho meu favorito: meu bom e velho tricolor não costuma me decepcionar. Que Tamiflu que nada! Contra gripe suína, remédio bom mesmo é Jason!

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O não premeditado

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Uma das minhas músicas favoritas do CPM 22 é "Antes Que Seja Tarde". Atenção a um trecho da letra:

"Não escolhi te conhecer
Espero sem saber
O que diabos vai acontecer"

Realmente, pessoas entram e saem da sua vida desde que você nasce até o seu derradeiro fim. Quem disse que você teve opções? Elas simplesmente aparecem, sem pedir licença, sem aviso prévio. Tampouco cabe a nós escolhermos se vamos gostar delas ou não; isso simplesmente acontece. Seria bom mesmo se a gente tivesse controle sobre essas coisas, tornaria tudo tão mais fácil.

Na cultura japonesa há a crença de que as linhas do destino não possuem pontas soltas: elas sempre ligam uma pessoa à outra (e não necessariamente existe só uma ponta). Deve ser por isso que quando se perde contato com alguém querido sofra-se tanto. Afinal, era uma linha ligada a você, portanto, uma linha importante.

Quando li "O Pequeno Príncipe" pela primeira vez (nas aulas de religião do colégio de freiras onde estudei), achei extremamente chato. Talvez essa opinião tenha sido um pouco rebelde, baseada na recém auto-descoberta do meu ateísmo. Enfim, eu nunca tinha entendido direito o sentido da mensagem chave do livro: "Tu es responsável por aquilo que cativas". Anos depois, acho que finalmente entendi.

Assim como as pessoas entram e saem da sua vida sem aviso, você também faz isso com elas. O problema não mora no "entrar", mas, sim, no "sair". Porque às vezes você sai tão de repente, tão de sopetão, que assusta o coitado (e se ele for cardíaco?). Você acaba, de fato, se tornando responsável pela pessoa na outra ponta da sua linha do destino. Sem querer, a felicidade dela depende da sua, o seu estado de ânimo é o que determina o sussego dela ou não. O que parecia trivial, se torna uma questão complicada de se lidar e que não pode ser ignorada (apesar de às vezes ser) - muito menos quando se está de acordo com essa opinião (isso torna as coisas astronomicamente piores).

Relações humanas são tão complexas, né?


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Pequenos passos para um mundo melhor

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Que me perdoem aqueles que gostam disso, mas o FanMixCon (evento de anime, mangá e RPG de Campinas) há alguns anos tem uma modinha meio estranha: as plaquinhas. O povo fica perambulando com uma plaquinha com as mais diversas coisas possíveis escritas, desde "Você acha que o Naruto é gay?" a "Salvem as baleias!". Mas de uns anos para cá eu também tenho visto alguns cidadãos exibindo os seguintes dizeres: "Abraços Grátis". E me perguntava: "whatahell?!".

Ontem, por acaso, encontrei na internet alguns rumores sobre a "Free Hug Campain" (Campanha Abraço Grátis) e fiquei curiosa. Para mim, isso era só uma brincadeira que eu ouvia os outros falando, mas me admirei ao saber que existia de fato uma campanha assim. A idéia da campanha é a seguinte: abrace alguém que você não conhece e, sem querer, você fará o dia daquela pessoa mais feliz. Em outras palavras, às vezes um abraço é tudo o que alguém está precisando, mas não encontrou oportunidade de ganhar um ainda naquele momento.

A campanha surgiu em 2004, em Sidney (Austrália). O precursor dela foi um cara chamado Juan Mann. Ele contou que teve a idéia quando voltou de viagem uma vez. Quando chegou ao aeroporto, não tinha ninguém esperando por ele lá; por outro lado, ele viu outras pessoas chegando e trocando abraços com amigos, famílias, namorados, enfim, pessoas que estavam esperando por esses viajantes. Aí ele teva a idéia de improvisar um cartaz, escrever "Free Hugs" nele e sair andando pelo aeroporto para ver o que acontecia. Não demorou muito e uma mulher se aproximou e o abraçou. Depois, contou a ele que naquele dia ela estava muito mal, porque o cachorro dela tinha acabado de morrer e aquele também era o dia em que a filha dela havia morrido em um acidente de carro um ano antes. Ou seja: o que a mulher mais queria (precisava!) era um abraço, e não tinha ninguém para ajudá-la.

Há alguns anos atrás eu li uma matéria interessante. Uma universidade dos Estados Unidos tinha feito um estudo sobre o abraço. A conclusão que eles tiraram é que o abraço faz bem à saúde. Fisiologicamente falando, ele alivia tensões e previne contra pressão alta. Além disso, psicólogos e psicanalistas relacionam o abraço à melhora de auto-estima e sensação de bem estar, já que, convenhamos, um abraço de forma alguma pode ocorrer sozinho: precisa de uma troca de, no mínimo, duas pessoas, e esse contato faz com que ambas as partes se sintam, mesmo que inconscientemente, seguras, satisfeitas, bem. Para que quiser ver a matéria na íntegra, ela foi lançada pela BBC.

Agora pensemos na sociedade de hoje. Quantas pessoas você conhece que você pode chegar numa boa e dizer "Me dá um abraço?", sem sentir-se constrangido ou com medo do que a pessoa pode pensar? Quantos abraços sinceros você dá (ou recebe) por dia? A sociedade reclama, mas ela tem ficado cada vez mais e mais impessoal, mais fria. Ninguém mais nem sabe o que significa afeto (e não estou falando de relacionamentos românticos). Infelizmente, parece que estamos fadados à solidão. Que perspectiva mais triste para nós, da geração que viverá por volta de uns 100 anos!

E aí você vê gente falando de cada um fazer um pouco para melhorar o mundo, mas o que estamos fazendo de verdade? Movido por esse pensamento, Juan Mann começou a fazer a parte dele do jeito mais inacreditável possível: abrindo os braços sinceramente para um desconhecido. E com esse simples gesto, contagiou outras pessoas, que contagearam outras pessoas, e assim por diante. Hoje a Campanha Abraço Grátis já tem adeptos no mundo todo. Ou seja: o problema da solidão é muito maior do que se imagina. A galera diz: "O mundo precisa de paz!". Mas porque será que o povo só sabe falar, e não põe em prática o que diz? O que você pensa que é mínimo, como um simples abraço, pode, sim, fazer o dia de alguém; às vezes é só disso que ela está precisando - e quem sabe, até você mesmo, sem saber. O cara foi incrivelmente corajoso de começar essa corrente, e é de corajosos assim que o mundo está carente. Atitudes aparentemente pequenas como essa é que mudam o mundo - bom, pelo menos, é um jeito de começar... não?

Abaixo, o vídeo da Campanha "Free Hug". Note que as pessoas demoraram para aderir ao apelo de Mann (mais uma característica da sociedade moderna, fria e desconfiada de tudo?), mas depois até "vestiram a camisa" e se divertiram com isso.



Para maiores informações:
Free Hugs na Wikipedia (Vamos lá galera! Existe versão em português também, mas essa em inglês está muito mais completa!)

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Ler devia ser proibido

sábado, 22 de agosto de 2009

É, pensando bem, ler devia ser proibido. Quem lê expande tanto sua mente que se torna crítico. Livros já insentivaram guerras (se estivesse vivo ainda, pederíamos confirmar isso com Hitler), livros fizeram pessoas inventarem coisas, a leitura levou pessoas a quererem revolucionar e mudar o mundo por todos os cantos. Quando se para para (comentário fora do assunto: detestei o novo acordo ortográfico!) pensar, ler é uma arma muito poderosa, e não deveria ser dada assim, sem mais nem menos, a qualquer um - muito menos às crianças! Imagina se elas crescerem sob essa influência "maligna" e desenvolvermos acidentalmente futuros inventores de formas não-poluentes de se locomover e curas para doenças até hoje incuráveis? Não, nem pensar! Quem foi que disse que ler é importante e todos deveria ter acesso a isso? À guilhotina com ele!

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Muito barulho por (quase) nada

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O assunto da moda agora é a tal da gripe dos palmeirenses, a gripe suína. Não se fala em outra coisa. Quando eu era criança, a preocupação era a AIDS, depois a gripe aviária. Quando o pânico por uma coisa passa, inventam outro, que é pra manter as pessoas sempre em estado de alarde.

Eu não sou uma punk rebelde pensando propositalmente de forma contrária ao resto do mundo. Mas penso que todo esse barulho que estão fazendo por causa dessa gripe é exagero. Se ela é perigosa, tudo bem; o problema é a forma como estão falando sobre ela.

Imagina a cena: um daqueles filmes pastelões de "sessão da tarde", em que uma autoridade do governo está falando para um auditório lotado dotado de apenas uma saída de emergência. De repente, um agente do serviço secreto entra, sobe discretamente no palco e cochica alguma coisa no ouvido do palestrante. Este, depois de alguns segundos de reflexão, fala no microfone: "Eu fui informado de que há uma bomba relógio no auditório. Mas não se desesperem! Retirem-se ordenadamente pela saída de emergência". O que acontece? Todos saem correndo ao mesmo tempo, gritando, atropelando uns aos outros. É isso o que está acontecendo com o caso dessa nova gripe.

Se o caso é sério - e eu não nego isso -, a forma mais adequada de lidar com isso era informar a população, e não aterrorizá-la. Dizer que, como qualquer outra gripe, o que você precisa é manter-se saudável, manter uma boa alimentação, beber muita água e ter os cuidados mínimos de higiene. E, se por acaso você contrair a gripe mesmo tomando todos esses cuidados, o máximo que acontecerá é você ficar de cama alguns dias, pois se corpo está preparado para enfrentá-la, e depois disso, você estará imune a ela. Simples, não? E muito mais eficaz.

Convenhamos: a mídia está se fazendo de morta com essas atitudes hipócritas. Acidentes de moto matam centenas de pessoas por ano, e nunca ouvi ninguém fazendo alarde e tentando combater a venda e uso desse veículo. O cigarro mata milhares de pessoas por ano no mundo inteiro, e nunca vi ninguém fazendo campanhas de pânico - como essa que estão fazendo com a tal da Gripe A - e proibindo o maldito. Por isso digo que é hipócrita esse barulho todo que estão fazendo.

Para encerrar, assistam a este documentário do argentino Joaquín Arrieta (está em espanhol, mas tem legenda em português); é curtinho: tem apenas 10 minutos. Fala exatamente sobre o que eu penso sobre essa gripe.

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A história do sol

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Mariana Baroni Fontana

Se o sol não fosse quente, como seria capaz de afastar o frio? Serafim era um anjo de carne e osso. No mundo, para ele, tudo era sol e, por isso, quase congelava quando a luz ia embora. O dia escurecia sempre quando alguém a quem ele se dedicava tanto o magoava. Raramente aconteciam exceções, e com Magda não foi muito diferente.

Serafim levava o coração apertado porque a alegre Soraia já havia encontrado o seu sol. E mais uma vez o dia ficou frio. De longe, apontado por amigos, Serafim foi avistado por Magda, que não tinha para quem ser sol. O coração da garota se iluminou com os olhos do rapaz e, então, se apaixonou.

Serafim se afastou. Correu, corre, correu. Quis até ter assas como um anjo de verdade, para sair voando, livre, e encontrar um porto seguro para se esconder.

Os amigos de Serafim, vendo sua aflição, ao invés de ajudá-lo a escapar, ajudavam-no a decidir-se por ficar.

Serafim não foi embora e resolveu dar uma chance à Magda de ser seu sol. No começo, era um solzinho insoso, fraquinho. Nem para iluminar prestava. Mas esse sol começou a ganhar força, tornando-se o maior dos sóis. Ficou tão grande que cegava os olhos de quem via.

E então Magda foi embora, sem dizer nada, sem deixar nada. Não voltou mais. E o sol de Serafim se apagou brutalmente, como se lhe tivessem jogado água fria, congelando tudo a sua volta mais uma vez.


(Eu escrevi esse conto há dois anos atrás, no meu primeiro ano de faculdade - é, foi durante uma aula, sim. Não sei sob quais circunstânicias - não me lembro. Bom, foi um ano muito produtivo pra mim, do ponto de vista literário. Quem sabe futuramente eu não publique mais coisas daquele tempo aqui? Ah, como escritora, eu perciso da crítica para evoluir, OK?)

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Pseudo-depressão

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Descobri esses tempos atrás uma coisa interessantíssima, da área que eu deixei para trás (a enfermagem): nem sempre depressão é depressão.

Todo mundo quando acorda triste, achando que o mundo é uma droga, que ninguém o ama e ninguém o quer fatalmente pensa: "Sou um depressivo desgraçado!". Se isso já aconteceu com você, cuidado: você pode simplesmente estar passando por uma crise depressiva, e não necessariamente estar sofrendo de depressão. Depressão é uma doença psiquiátrica (pois é, é o psiquiatra que cuida, com ajuda do psicólogo, se ele julgar necessário e te indicar; mas de qualquer forma, o médico certo é o psiquiatra) séria, que ata suas mãos e dificilmente você consegue se livrar disso sozinho. Um depressivo precisa de fato de ajuda especializada - e não é vergonha nenhuma se tratar, muito pelo contrário: vegonha é você não ter controle sobre você mesmo.

A crise depressiva, muito mais amena do que a depressão, é uma coisa até que corriqueira: todo mundo tem, já teve ou invariavelmente um dia vai passar por isso. Quem é que nunca teve um dia ruim? Se você está vivo, está sujeito a isso, não há muito o que se possa fazer. Há quem diga que quem tem bons amigos não sofre de depressão. Bom, a frase deveria falar da crise depressiva, e não da depressão. Amigos ajudam na depressão também, mas na crise depressiva a eficácia deles é mais fácil de ser notada. De qualquer forma, a crise depressiva você consegue reconhecer, e se você não é do tipo que gosta de se fazer de coitadinho, você consegue dominá-la, você não perde o controle.

O problema é que não é "só" isso (como se já não fosse pouco, né?) que pode deixar uma pessoa incontrolavelmente "pra baixo". Existe uma terceira hipótese que muita gente desconhece, e por isso mesmo acava ficando com as opções de título mais comuns (as colegas citadas acima). Uma outra patologia (acho essa palavra mais bonita que "doença") que pode causar crises depressivas (e não depressão) é o hipotireoidismo.

Vamos por partes. Tireóide é uma glândula que todo mundo tem na região da garganta. Como toda boa glândula, ela produz uma caralhada (com o perdão da palavra) de hormônios. Hormônios são substâncias que servem pra fazer todos os processos do seu corpo funcionarem como devem. A grosso modo é isso.

Bom, no caso da tireóide, ela é a estrelinha do seu corpo: sem dúvida é uma das - se não a mais - importante glãndula que você tem. Dentre os zilhões de hormônios que ela produz, estão o tiroxina e o triiodotironina (carinhosamente apelidados de T4 e T3, respectivamente), responsáveis pela manutenção do metabolismo. E metabolismo não está ligado só e simplesmente à velocidade com que seu organismo digere o que você come (bem que ele queria, coitado, mas, infelizmente, por hora vai continuar trabalhando assim, como um camelo, sem ganhar hora extra por isso). Metabolismo é um conjunto de reações necessárias pra fazer todo (eu disse TODO) o seu corpo funcionar, de um modo geral.

Como todo processo fisiológico, a produção desses hormônios não é igual em pessoa nenhuma. Tem gente que produz demais (e aí constitui o hipertireoidismo), tem gente que produz de menos. Quem produz de menos, como o próprio nome diz, tem hipotireoidismo. E por produzir de menos, seu metabolismo trabalha um pouco mais devagar. Por causa disso, a pessoa começa a ter sintomas parecidos com os da depressão: desânimo, sensação de cansaço, de exaustão, falta de iniciativa pra fazer qualquer coisa (síndrome de Macunaíma: Ai! Que preguiça!), sonolência (praticamente um Garfield numa 2ª feira).

Beleza, aí a pessoa se toca dos sintomas, percebe que tem algo errado, e o que ela faz? Procura um psiquiatra! Que resposta mais lógica do que essa? E o psiquiatra faz o que? Diagnostica depressão, o mal do mundo - ou da moda; nem sei mais, viu? Quando na verdade o cara deveria ter procurado um endocrinologista. Com um simples exame de sangue ele teria tirado a dúvida e estaria ciente se o problema dele era na mente ou na tireóide.

Aí o cara vai ao psiquiatra, que receita antidepressivos. Os antidepressivos funcionam, sim, mas só porque eles foram feitos pra combater os sintomas da depressão - que são quase os mesmo do hipotireoidismo. Ou seja, sem querer, o cara vai camuflar essa última doença com remédios pra tratar a primeira. Sei lá, na minha rápida experiência com área da saúde eu aprendi que remédio é coisa seríssima, então você tem que prestar muita atenção quando tiver que fazer isso. Remédio é uma droga que vai alterar alguma coisa no seu organismo, então tem que ter um porquê importante pra isso.

Bom, pra terminar, antes que eu fuja do assunto (sou expert nisso!), se você se está se sentindo um lixo, acha que esse mundo é uma droga e não é emo, você pode não ter depressão, e sim estar simplesmente passando por uma crise depressiva graças à sua querida tireóide. O cara certo é o endocrinologista, e não o psiquiatra. E se, por acaso, o endócrino te disser que está tudo bem com suas glândulas, aí sim você deve procurar o psiquiatra.

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Segundo dia

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Segundo dia: dia de faxina. Essa foi a segunda tentativa de me adapar ao Blogger. Bom, aparentemente não foi tão ruim. Consegui mudar para um template interessante - créditos ao meu amigo Diógines, que sugeriu o site Our Blogger Templates. Muito boa sugestão, por sinal. Para quem quiser tentar, o site está em inglês.

Fase dos templates superada; emperiquitação do espaço. Já transferi os principais links de blogs e sites da antiga casa, fazendo a devida limpeza em URLs desativadas e desatualizadas. Só não pretendo colocar muita coisinha e poluir a visão como estava o outro: a idéia desse era tanto prezar pela simplicidade, que olha só qual foi o template que mais chamou minha atenção.

O próximo passo serão os posts: num primeiro momento manterei as duas URLs e postarei simultaneamente nos dois blogs. Não quero me desafazer do outro blog; faz anos que eu o mantenho, e seu histórico é importante para mim. Mas quero trazer de lá alguns dos posts que mais gostei (de fazer e do resultado). Os últimos têm sido mais sérios, menos pessoais, porque é esse mesmo o objetivo. Quando meu blog nasceu tinha o objetivo inicial do blog em si: um diário virtual ao qual todos têm acesso. Agora, não vejo mais a mínima graça em expor minha vida a todos - mesmo porque, quem me conhece já sabe que a expressão "livro aberto" se encaixa perfeitamente para mim, e não é uma ferramenta de internet que faria com que eles soubessem mais ou menos sobre mim. O que me atrai mais agora no blog é poder "cronicar" meus pensamentos, divagar, largar pensamentos por aí mesmo - como sugere o título desse blog.

Aguarde as cenas dos próximos capítulos.

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Sobre Pensamentos Avulsos...

Pensamentos Avulsos são divagações e outras bobagens que saem da cabeça insana dessa que vos escreve. Espaço livre para meu bel prazer de escrever e expor de alguma forma minhas idéias. Como blogueira, eu gosto de comentários; como escritora, eu preciso de críticas. Ambos me servem como uma espécie de termômetro de qualidade para a minha produção. Portanto, por gentileza, colabore. :-)

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