Para... sempre (?)
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
De uns tempos para cá descobri que adoro algumas bandas de que ninguém nunca ouviu falar. Por exemplo, a californiana Hoobastank. Ah, essa eu tenho certeza que você já ouviu falar pelo menos um pouquinho, vai? Ela ficou famosa aqui no Brasil com a música "The Reason", em 2004 (segundo a Wikipedia, essa música fez parte do último episódio de Friends, mas como não sou exatamente uma fã do seriado, não posso confirmar a informação).
O que eu mais gosto das músicas da Hoobastank é a maturidade do eu-lírico. Elas até podem ser consideradas românticas, mas não são aquele romantismo exagerado de The Calling, mas também não são frias e calculistas. É um meio termo ideal, um romantismo que não enjoa e emociona mesmo assim (a palavra é forte, mas é a melhor para a definição).
Cinco anos depois, no começo deste ano, eles lançaram seu quarto álbum, For(N)ever. A primeira coisa que me chamou a atenção, logo de cara, foi o título (nada de estranho para uma (futura) linguista, não acha?). For ever (para sempre) é uma expressão frequentemente usada especialmente para relacionamentos (o tal do "happily ever after" (felizes para sempre) dos contos de fadas). Aí você pensa: o que esse "n" está fazendo aí no meio? Bom, aí temos outra formação for never (para nunca). Triste, se pararmos para pensar, não? Mas, quando você ouve as músicas do álbum, entende melhor a brincadeira que eles fizeram com as palavras. As canções vão desde da temática "te amo, e estou com saudades, você bem que poderia estar aqui agora" até "esquece, não gosto mais de você e já estou em outra". Literalmente, do 8 ao 80.
Para "visualizar" (sinestesia é tudo!) bem essas músicas paradoxais, deixo aqui duas sugestões pessoais das melhores músicas do álbum (todas as músicas do álbum estão disponíveis no site para ouvir):
You're The One (a "eu te amo")
I Don't Think I Love You (a "eu não estou mais a fim")
O que eu mais gosto das músicas da Hoobastank é a maturidade do eu-lírico. Elas até podem ser consideradas românticas, mas não são aquele romantismo exagerado de The Calling, mas também não são frias e calculistas. É um meio termo ideal, um romantismo que não enjoa e emociona mesmo assim (a palavra é forte, mas é a melhor para a definição).
Cinco anos depois, no começo deste ano, eles lançaram seu quarto álbum, For(N)ever. A primeira coisa que me chamou a atenção, logo de cara, foi o título (nada de estranho para uma (futura) linguista, não acha?). For ever (para sempre) é uma expressão frequentemente usada especialmente para relacionamentos (o tal do "happily ever after" (felizes para sempre) dos contos de fadas). Aí você pensa: o que esse "n" está fazendo aí no meio? Bom, aí temos outra formação for never (para nunca). Triste, se pararmos para pensar, não? Mas, quando você ouve as músicas do álbum, entende melhor a brincadeira que eles fizeram com as palavras. As canções vão desde da temática "te amo, e estou com saudades, você bem que poderia estar aqui agora" até "esquece, não gosto mais de você e já estou em outra". Literalmente, do 8 ao 80.
Para "visualizar" (sinestesia é tudo!) bem essas músicas paradoxais, deixo aqui duas sugestões pessoais das melhores músicas do álbum (todas as músicas do álbum estão disponíveis no site para ouvir):
You're The One (a "eu te amo")
I Don't Think I Love You (a "eu não estou mais a fim")
1 comentários:
http://www.hardmob.com.br/showthread.php?t=214995
tenta ler o topico inteiro... vc vai ver que nao esta sozinha no mundo...
ah... tem o mesmo tipo de topico para videos tb
bjus
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