A Viagem

quinta-feira, 21 de junho de 2012



No final do século XX, uma família está de mudança para uma nova cidade no Japão. O pai está animado com a mudança, a mão, indiferente, mas a pequena Chihiro está aborrecida, sem saber como serão as coisas na nova cidade. Na metade do percurso, ligeiramente perdido, o pai de Chihiro resolve tomar um atalho, que os leva a um lugar sem saída, aparentemente uma antiga estação de trem desativada. Animados com a perspectiva de aventura de repente no meio do que seria uma simples mudança, o casal resolve explorar o lugar. Chihiro, contrariada, os acompanha, por medo de ficar sozinha no carro esperando por eles.

A estação os leva a um parque de diversões fantasma. Curiosos, os pais de Chihiro resolvem explorar o local e chegam a uma barraca de comida que, apesar do abandono do restante do parque, parece estar ativa, com comidas frescas e ainda quentes, prontas para serem servidas. O cheiro e a aparência das refeições instigam o casal, que começam a comer cada vez mais furiosamente tudo o que veem pela frente. Chihiro, percebendo que algo estranho se passa por ali, insiste em deixarem o parque e voltarem para seu caminho, mas é tarde demais: seus pais são transformados em dois grandes porcos.

Assustada e com medo, a garota corre, tentando encontrar a saída, quando recebe a ajuda de um misterioso garoto chamado Racco. Com ele, ela vai descobrir o que realmente acontece com aquele lugar e como sair dali sã e salva na companhia dos pais. Para isso, terá que aprender a enfrentar seus medos.

Filme de 2001, coleciona premiações: Urso de Ouro (melhor longa-metragem de animação), Oscar (melhor animação), indicação para BAFTA e César (melhor filme estrangeiro). E não é para menos. Com maestria, Hayao Miyazaki dirige uma emocionante estória extremamente típica da cultura japonesa, misturando realidade a folclore, sem perder, dessa forma, a coerência e mantendo o espectador preso à linha de pensamento do enredo, sem causar nenhum estranhamento.

Do começo ao, o enredo prende o espectador, deixando-o tenso e angustiado para saber as soluções encontradas pela heroína para as mais inusitadas situações. Cada personagem é cativante à sua maneira e é impossível não se envolver com a história. Tudo isso sem que seja possível prever o final do filme, pois os acontecimentos se constroem e se completam à medida que se avança sem, entretanto, deixar suspeitas sobre o desfecho.


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