Frases para Guardar

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013


Publicado originalmente no blog Factus Literário)

Todos estamos sujeitos a captar frases das mais diversas fontes: desde livros de grandes pensadores, a seriados de televisão; desde filmes vencedores de grandes prêmios aos nossos sábios avós. Essas frases, de forma consciente ou não, se juntam ao conhecimento popular e ajudam a construir caráter ou simplesmente fazem pensar.

Fã de frases, Marcel Souto Maior, jornalista, roteirista e diretor de TV, adquiriu o hábito de anotar cada frase que passou por sua vida para presenteá-las aos filhos. Mas, num certo ponto, achou egoísmo distribuí-las apenas para seus entes queridos, quando muitos outros poderia se beneficiar elas. E assim nasceu Frases para Guardar.

Este livro reúne uma gama variadíssima de frases das fontes mais inusitadas possíveis: nas palavras do próprio autor, “de Voltaire a Homer Simpson, de Gandhi a Steve Jobs, de Isaac Newton a Lady Gaga”. A mente de Souto Maior esteve escancarada para captar qualquer invasão de frases que chegavam a ele. São frases para pensar ou para divertir, palavras que complementam de alguma forma a alma. Para usar uma frase coletada por ele mesmo: “Não se faz uma frase. A frase nasce.” (Clarice Lispector).

Mais informações sobre o livro:



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Médias

terça-feira, 22 de janeiro de 2013


A altura média do brasileiro é de 1,60 m. Um adulto deve tomar, em média, 2 L de água por dia para se hidratar. Uma pessoa deve ter, em média, 30 min de atividade física para deixar de ser um sedentário. São tantas médias, que a vida ganha mais regras a cada dia. E a cada dia, mais regras são inventadas, muitas vezes, contrariando outras que já existiam.

Uma média é um valor genérico que é obtido da seguinte forma: soma-se o valor estudado e divide-se pelo número de elementos estudados. O valor resultante é a média daquilo que se está estudando.

Esquecendo-se de que uma média nada mais é do que um valor genérico, ou seja, em geral, serve para todos, algumas pessoas se equivocam tratando uma média como uma regra. Superestimar assim uma coisa dessas é uma atitude que se faz sem reflexão, e pode até ser perigoso.

Peguemos o caso do IMC (índice de massa corpórea), que é a média mais cultuada do mundo. Ela mede o quanto de massa corpórea que uma pessoa saudável deveria ter. Abaixo da margem do IMC, a pessoa esta em situação de peso inferior ao considerado saudável; acima dela, o indivíduo encontra-se em sobrepeso ou obesidade. Mas esse índice, por motivos óbvios, não leva em contra outros fatores, como por exemplo, constituição física e genética. Se é um valor genérico, esses conceitos têm que ficar de fora mesmo do cálculo. Mas quem se baseia no IMC para saber se deve emagrecer ou engordar tem que levar em conta esses fatos.

Assim como é absurdo achar que está obeso só porque passou 0,1 ponto da margem saudável de IMC, também não é racional achar que é um anão tendo 1,60 m de altura, já que essa é a média da nossa população. E também não é lógico achar que 2 L de água é o que precisa beber uma pessoa de 1,60 m e de 2,0 m para não morrer de hidratação. Afinal de contas, as pessoas ingerem líquidos o dia inteiro sem saber, desde o cafezinho que tomam no café da manhã e nos intervalos do trabalho até o suco do lanche da tarde.

O ideal é lembrar que uma média só serve para nos orientar, como regra geral, mas não pode ser encarada como uma regra. Nada pode ser levado 100% a sério. Ser disciplinado é totalmente diferente de ser um ditador consigo mesmo. Uma relaxada de vez em quando faz até bem à saúde: mantém sã a nossa sanidade.


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Conceitos divergentes

sábado, 19 de janeiro de 2013


Eu acreditava que o conceito de educação fosse universal e algumas regrinhas básicas fossem de senso comum. Aliás, educação anda de mãos dadas com o bom senso, mas como ninguém nasce com bom senso, apenas o adquiri (ou não), diversos atritos surgem por causa do assunto.

As frases populares até tentam nos ensinar alguma coisa, mas parece que cada vez mais elas têm perdido força. Um deles diz “Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha”. O significado disso nada mais é do que a regra básica para o funcionamento de um diálogo (situação em que duas ou mais pessoas estão conversando): enquanto uma fala, a outra escuta, e assim sucessivamente. Não que todo diálogo funcione assim. Às vezes a ansiedade de colocar um comentário durante a fala do outro é incontrolável, talvez justamente pelo medo de se perder esse comentário. Até aí tudo bem, é normal. O que não é normal é achar que interromper uma pessoa deliberadamente é de fato normal. Quando uma interrupção normal dessas acontece, é difícil vermos uma atitude correta para retornar o diálogo ao seu bom caminho: se desculpar e deixar o outro terminar de falar antes de prosseguir com seu próprio comentário. E esse hábito caiu tão em desuso que quando ele acontece algumas pessoas acham que é exagero do outro tomar essa atitude ou se enraivece quando é cobrado dela, cegado pelo costume da maioria de esquecer-se de regras básicas de convivência.

Existem várias falhas de educação vistas hoje em dia por aí, não é difícil de identificar. Nas praças de alimentação, por exemplo, sempre existem funcionários para levar as bandejas esquecidas nas mesas para o lixo, mas não custa nada que seu próprio usuário as leve até lá. Afinal de contas, tem dia que é praticamente impossível encontrar uma mesa vaga em algumas praças de alimentação, não custa nada colaborar e sair da mesa deixando-a livre e em condições de uso para uma próxima pessoa que vai utilizá-la.

E quando você convida um amigo para sua casa, e ele chega com dez outros amigos? O que você faz? Fala tudo bem, mas no fundo se desespera, porque só tinha se preparado para receber uma pessoa ou fecha a cara e manda todo mundo embora? Não, você não é uma pessoa menos sociável tendo esse tipo de pensamento. Acontece que é direito seu saber quem vai à sua casa. Claro que todos são bem-vindos e você não se oporia a isso, mas não custa nada ao seu convidado te dar um toque que pode levar alguns amigos a mais. Afinal de conta, a casa é sua, você é a única pessoa consciente do espaço que tem, dos vizinhos que tem e tudo o mais. E vai que não tinha comida suficiente também, não é? (Casa é um termo de exemplo, que pode ser comutado com outros elementos, como carro, chácara, casa de praia, etc.)

O pior de tudo nem é o fato de que alguém toma uma atitude dessas (entre tantas outras que, seu eu resolvesse exemplificar aqui, isso viraria uma novela interminável) acha que está fazendo algo normal. Elas também dizem que estão de peito aberto para conversar quando tiverem feito algo que desagradou você sem perceberem. Mas, invariavelmente, a maioria dessas pessoas não vai aceitar, muito menos acatar, o que você disser e, de quebra, ainda vai te acusar de frescura e implicância. Só a menoria das pessoas vai ter empatia suficiente para tentar entender o que você está dizendo, como você se sente com relação a isso e (mais difícil ainda) se desculpar pelo ocorrido.

P.S.: Glossário (fonte: iDicionário Aulete: http://aulete.uol.com.br/index.php):

Educação
6. Comportamento em consonância com as regras sociais de etiqueta e de boa convivência; CIVILIDADE; POLIDEZ.

Diálogo
1. Conversação entre duas ou mais pessoas; COLÓQUIO; CONVERSA.
2. Troca de ideias opiniões etc.

Bom senso
1 Filos. Em questões correntes e habituais, aptidão intuitiva de discernir entre o verdadeiro e o falso, o certo e o errado, o bom e o mau etc.

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Ilustração do dia

sábado, 5 de janeiro de 2013


É engraçado como a gente consegue ver e invejar (positivamente) o sucesso e as qualidades do outro, sem conseguir controlar, erradicar ou mesmo enxergar nossos próprios defeitos, aqueles que nos impede de ter sucesso também. Esta ilustração é bem clara sobre isso. Nem sinto necessidade de me estender aqui sobre o assunto.

Está bem, uma só palavra: transpor barreiras é muito difícil, e às vezes parece impossível. A gente acha que está fazendo tudo certo, mas tem sempre algo para nos auto-sabotarmos. O que fazer? Eu não sei, ainda estou tentando descobrir.

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Sobre Pensamentos Avulsos...

Pensamentos Avulsos são divagações e outras bobagens que saem da cabeça insana dessa que vos escreve. Espaço livre para meu bel prazer de escrever e expor de alguma forma minhas idéias. Como blogueira, eu gosto de comentários; como escritora, eu preciso de críticas. Ambos me servem como uma espécie de termômetro de qualidade para a minha produção. Portanto, por gentileza, colabore. :-)

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