Eu disse não!

segunda-feira, 20 de junho de 2011


Qual a primeira palavra que uma pessoa aprende na vida? "Mãmãe"? "Papai"? "Coca-Cola"? É lógico que não. A primeira palavra que todo ser humano aprende logo ao nascer é justamente aquela que mais escuta: "não". E desde os primórdios de vida, as pessoas já aprendem o que é ser contrariado. Mas se é uma condição tão comum da humanidade a contrariedade, porque algumas simplesmente não conseguem se acostumar (ou lidar) com ela?

Ninguém gosta de ser contrariado. Isso é fato. Ninguém gosta de ouvir um "não" quando pergunta ou pede alguma coisa. Principalmente se pede alguma coisa. Mas há formas e formas de se lidar com isso. E quem gosta de viver em sociedade, ou vive em uma por força maior (em outras palavras, contrariado) não tem escapatória: precisa aprender a lidar com negativas.

Uma forma de lidar com as elas é negociar. O "não" pode virar um estopim para uma discussão democrática, em que partes cedem ou não alguma coisa para um bem comum. Ou podem virar uma briga e fazer com que pessoas não se falem por alguns dias (se for só alguns dias, está bom; todo mundo precisa de um "tempo" de vez em quando).

Outra forma é simples, e é conhecida por sábios que vivem entre a gente, em quantidades e distâncias maiores ou menores: as crianças. Basta se irritar, fazer birra e "fechar a cara" quando alguém diz um sonoro "não". Às vezes nem precisa ser tão sonoro para provocar uma guerra mundial: tem gente que se irrita mesmo frente a argumentos plausíveis, palavras doces e tons de voz macios.

Mas convenhamos: não fica bem para alguém que se diz adulto agir como uma criança. Ou fica?

1 comentários:

Helder C 4 de julho de 2011 às 22:19  

Difícil minha prezada amiga, é fazer uma pessoa mimada, egoísta ou folgada a aceitar um "não". Não é mesmo?

Sobre Pensamentos Avulsos...

Pensamentos Avulsos são divagações e outras bobagens que saem da cabeça insana dessa que vos escreve. Espaço livre para meu bel prazer de escrever e expor de alguma forma minhas idéias. Como blogueira, eu gosto de comentários; como escritora, eu preciso de críticas. Ambos me servem como uma espécie de termômetro de qualidade para a minha produção. Portanto, por gentileza, colabore. :-)

  © Blogger template Writer's Blog by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP