![](http://portodaspipas.blogs.sapo.pt/arquivo/pulseiraNike.jpg)
A moda da vez é a
Power Balance, que consiste numa pulseira de borracha com um pequeno holograma, que promete fazer com que seu usuário não perca o equilíbrio. A pulseira foi projetada para esportistas, mas como tudo o que é moda, caiu na graça do povo e não é difícil ver pessoas com ela no punho por aí. Efeito semelhante ao que aconteceu com aquelas pulserinhas de borracha, inicialmente criadas pela
Nike, há alguns anos, com o objetivo de arrecadar dinheiro para os mais diversos fins filantrópico.
![](http://www.ligacaoteen.com.br/wp-content/uploads/2011/01/PowerBalance3.jpg)
O mais curioso de tudo é que ambas não são nem um pouco baratas. As pulseirinhas da Nike não saiam por menos de R$20,00 e a Power Balance custam em torno de R$130,00. A exemplo do que aconteceu com as pulseiras da Nike, a Power Balance virou mais artigo de moda do que do cunho pelo qual foi lançada. Como já foi dito, todo mundo está usando, e na maioria das vezes esses usuários reclamam de ir à padaria à pé - que dirá praticar esportes. Não vai demorar muito (se é que já não aconteceu) para que elas chegem aos camelôs.
Há uns dias atrás o
Globo Esporte resolveu testar a funcionalidade da Power Balance e provou que ela não funciona coisa alguma. Pra reafirmar a descoberta, o
Folha de S. Paulo publicou essa semana uma matéria em que Michael King e Malcolm Muirhead, os criadores da Power Balance, admitem que o efeito da pulseira é
placebo. Ou seja: na prática, não funciona. Tanto que a
ANVISA vetou o comercial da pulseira por considerá-la enganosa. Mas é como disse o Hittler uma vez: uma mentira contada 100 vezes passa a ser verdade.
Para o bem ou para o mal, uma coisa não se pode deixar de admtir: a dupla de americanos é um gênio - eles criaram o placebo mais famoso e melhor sucedido do mundo.
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