Problemas campineiros alheios
domingo, 18 de abril de 2010
Nos últimos dias os jornais de Campinas e região têm denunciado um problema de saúde pública: o pronto socorro do Hospital das Clínicas da Unicamp está super lotado. Claro! E não é de hoje que isso vem acontecendo. Ficou cômodo para todo mundo mandar todo e qualquer paciente para lá, sem restrição alguma; mais cedo ou mais tarde isso ia acontecer mesmo.
O pior problema, na minha opinião, vem de outras cidades. Políticos sacanas, para ganhar votos, ao invés de prometer criar hospitais públicos para o povo dessas cidades menores que ficam ao redor de Campinas, prometem comprar ambulâncias para levar seus doentes à Unicamp. O povo, por sua vez, também tem sua parcela de culpa, por não criticar isso. Um hospital novo daria muito mais pontos para a popularidade de um político, e motivaria muito mais a população. Mas voltamos à questão da comodidade: é mais fácil mandar o problema para fora.
O Hospital das Clínicas da Unicamp é um hospital-escola. Esse tipo de hospital é um campo de estudos e pesquisas voltado para alunos de medicina, enfermagem e demais profissionais que poderiam se servir da área da saúde para trabalhar. É num hospital-escola que se põe em prática conhecimentos e dúvidas, com a finalidade de se evoluir cada vez mais a área da saúde. Por se tratar de um local onde a pesquisa e as descobertas predominam, esses hospitais foram desenvolvidos para receber pacientes com doenças anormais, pouco ou não conhecidas. Em outras palavras, boa parte deles deveria funcionar mais ou menos como a sala do Dr. House. Casos simples, corriqueiros e conhecidos deveriam ser encaminhados para outros hospitais.
Na prática, lógico que não é isso que acontece. O HC já vem tomando medidas para amenizar esse problema, restringindo as internações de pessoas de fora de Campinas a uma certa porcentagem apenas. É um bom começo, apesar de ser uma medida discriminatória. Mas a cidade de Campinas também não pode se responsabilizar pelo problema das outras cidades; por isso, apesar de dura, essa medida é importante. É muita folga dos outros prefeitos não peitarem seus problemas e simplesmente jogarem para cá. Eles que se esforcem para resolvereme seus problemas também.
O pior problema, na minha opinião, vem de outras cidades. Políticos sacanas, para ganhar votos, ao invés de prometer criar hospitais públicos para o povo dessas cidades menores que ficam ao redor de Campinas, prometem comprar ambulâncias para levar seus doentes à Unicamp. O povo, por sua vez, também tem sua parcela de culpa, por não criticar isso. Um hospital novo daria muito mais pontos para a popularidade de um político, e motivaria muito mais a população. Mas voltamos à questão da comodidade: é mais fácil mandar o problema para fora.
O Hospital das Clínicas da Unicamp é um hospital-escola. Esse tipo de hospital é um campo de estudos e pesquisas voltado para alunos de medicina, enfermagem e demais profissionais que poderiam se servir da área da saúde para trabalhar. É num hospital-escola que se põe em prática conhecimentos e dúvidas, com a finalidade de se evoluir cada vez mais a área da saúde. Por se tratar de um local onde a pesquisa e as descobertas predominam, esses hospitais foram desenvolvidos para receber pacientes com doenças anormais, pouco ou não conhecidas. Em outras palavras, boa parte deles deveria funcionar mais ou menos como a sala do Dr. House. Casos simples, corriqueiros e conhecidos deveriam ser encaminhados para outros hospitais.
Na prática, lógico que não é isso que acontece. O HC já vem tomando medidas para amenizar esse problema, restringindo as internações de pessoas de fora de Campinas a uma certa porcentagem apenas. É um bom começo, apesar de ser uma medida discriminatória. Mas a cidade de Campinas também não pode se responsabilizar pelo problema das outras cidades; por isso, apesar de dura, essa medida é importante. É muita folga dos outros prefeitos não peitarem seus problemas e simplesmente jogarem para cá. Eles que se esforcem para resolvereme seus problemas também.
1 comentários:
E essa saturação decorre e muito da pouca informação que a população tem sobre o funcionamento do sistema público de saúde... Basta o sujeito ter uma dor de cabeça que vai procurar o pronto-socorro do Hospital. E o posto de saúde? Não faz pronto atendimento, mas acolhe o paciente e encaminha, se for necessário...
A gente cansa de ver exemplos disso, mas o povo não cansa de ser enganado por políticos que querem mesmo é que todos, enganados e esclarecidos, se ferrem.
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