A história do sol
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Mariana Baroni Fontana
Se o sol não fosse quente, como seria capaz de afastar o frio? Serafim era um anjo de carne e osso. No mundo, para ele, tudo era sol e, por isso, quase congelava quando a luz ia embora. O dia escurecia sempre quando alguém a quem ele se dedicava tanto o magoava. Raramente aconteciam exceções, e com Magda não foi muito diferente.
Serafim levava o coração apertado porque a alegre Soraia já havia encontrado o seu sol. E mais uma vez o dia ficou frio. De longe, apontado por amigos, Serafim foi avistado por Magda, que não tinha para quem ser sol. O coração da garota se iluminou com os olhos do rapaz e, então, se apaixonou.
Serafim se afastou. Correu, corre, correu. Quis até ter assas como um anjo de verdade, para sair voando, livre, e encontrar um porto seguro para se esconder.
Os amigos de Serafim, vendo sua aflição, ao invés de ajudá-lo a escapar, ajudavam-no a decidir-se por ficar.
Serafim não foi embora e resolveu dar uma chance à Magda de ser seu sol. No começo, era um solzinho insoso, fraquinho. Nem para iluminar prestava. Mas esse sol começou a ganhar força, tornando-se o maior dos sóis. Ficou tão grande que cegava os olhos de quem via.
E então Magda foi embora, sem dizer nada, sem deixar nada. Não voltou mais. E o sol de Serafim se apagou brutalmente, como se lhe tivessem jogado água fria, congelando tudo a sua volta mais uma vez.
(Eu escrevi esse conto há dois anos atrás, no meu primeiro ano de faculdade - é, foi durante uma aula, sim. Não sei sob quais circunstânicias - não me lembro. Bom, foi um ano muito produtivo pra mim, do ponto de vista literário. Quem sabe futuramente eu não publique mais coisas daquele tempo aqui? Ah, como escritora, eu perciso da crítica para evoluir, OK?)
Se o sol não fosse quente, como seria capaz de afastar o frio? Serafim era um anjo de carne e osso. No mundo, para ele, tudo era sol e, por isso, quase congelava quando a luz ia embora. O dia escurecia sempre quando alguém a quem ele se dedicava tanto o magoava. Raramente aconteciam exceções, e com Magda não foi muito diferente.
Serafim levava o coração apertado porque a alegre Soraia já havia encontrado o seu sol. E mais uma vez o dia ficou frio. De longe, apontado por amigos, Serafim foi avistado por Magda, que não tinha para quem ser sol. O coração da garota se iluminou com os olhos do rapaz e, então, se apaixonou.
Serafim se afastou. Correu, corre, correu. Quis até ter assas como um anjo de verdade, para sair voando, livre, e encontrar um porto seguro para se esconder.
Os amigos de Serafim, vendo sua aflição, ao invés de ajudá-lo a escapar, ajudavam-no a decidir-se por ficar.
Serafim não foi embora e resolveu dar uma chance à Magda de ser seu sol. No começo, era um solzinho insoso, fraquinho. Nem para iluminar prestava. Mas esse sol começou a ganhar força, tornando-se o maior dos sóis. Ficou tão grande que cegava os olhos de quem via.
E então Magda foi embora, sem dizer nada, sem deixar nada. Não voltou mais. E o sol de Serafim se apagou brutalmente, como se lhe tivessem jogado água fria, congelando tudo a sua volta mais uma vez.
(Eu escrevi esse conto há dois anos atrás, no meu primeiro ano de faculdade - é, foi durante uma aula, sim. Não sei sob quais circunstânicias - não me lembro. Bom, foi um ano muito produtivo pra mim, do ponto de vista literário. Quem sabe futuramente eu não publique mais coisas daquele tempo aqui? Ah, como escritora, eu perciso da crítica para evoluir, OK?)
1 comentários:
Simples e belo. Mas fiquei irritada com o Serafim, faltou revolta ali rsrs
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